Província do Brasil cria Comissão de Vida Comunitária

Escrito em 07/10/2025
imprensa

Nossa Constituição Oblata 37 fala sobre a Comunidade Apostólica, que nos ajuda a cumprir nossa missão. Continuamos a carregar o legado que nosso fundador nos deixou, que diz: “Pratiquem entre vocês a caridade, a caridade, a caridade e, fora, zelo pela salvação das almas”. Como nossa Congregação valoriza e reconhece a importância da vida comunitária, eles reservaram um tempo para discutir sobre isso no 37º Capítulo Geral em Roma, em 2022. Um dos pontos que se destacou foi o processo de reestruturação. A vida comunitária também foi discutida aqui.

O 37º Capítulo Geral utilizou a Constituição 135, na qual o Superior Geral tem o poder. Por meio de sua autoridade, “toda a congregação segue o chamado à conversão para a renovação da vida comunitária e da missão”. O trabalho começa localmente, em cada unidade e região. Portanto, o trabalho já começou na Província do Brasil, onde esta comissão foi criada pelo Provincial para animar diferentes comunidades na Província. É uma boa ideia do Provincial e de seus conselhos criar esta comissão. A Província deu um passo à frente em resposta ao chamado do 37º Capítulo Geral sobre a vida comunitária. Isso também ajudará cada um de nós a “ter o desejo de que nossa vida comunitária seja um reflexo externo da Igreja como Comunhão, ou uma ‘Igreja como Família de Deus’” (Papa João Paulo II, Ecclesia in Africa, 63).

Outro ponto importante sobre a reestruturação e a vida comunitária é a existência de comunidades internacionais e interculturais. Alguns Oblatos da Província já viveram nesse contexto, e não tem sido fácil. É algo que precisamos ajustar, pois o capítulo diz que “Comunidade é um lugar de diálogo e cura, perdão e reconciliação”. A comunidade internacional ou intercultural ajudará os Oblatos a se conhecerem como Oblatos, a se reconhecerem como irmãos e a se abrirem a valores diferentes dos seus.

Isso também nos ajudará a “aprender, por exemplo, com os erros do racismo e da colonização cultural do passado e das novas formas atuais, quando desconsideramos a sacralidade das culturas, tradições e línguas de outras pessoas”. Também será melhor começar pela formação inicial, como afirma o capítulo geral.

Somos peregrinos de esperança em comunhão e temos esperança de que a comissão tenha uma contribuição positiva para a vida de nossas comunidades. Também temos esperança de que o próximo intercapítulo nos ajude a continuar caminhando na direção certa. Louvado seja Jesus Cristo e Maria Imaculada.

Pe. Pedro Kanyetu, OMI

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